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Um pequeno prazer de uma startup que não deu certo.

 

Quem nunca teve uma empresa que não deu certo, que atire a primeira pedra.

Sempre gostei de empreendedorismo. Eu gostava de ler matérias sobre empresas, gostava de ir nas empresas dos meus pais e gostava dos filmes dos anos 80 estilo Jerry Maguire. Minha família sempre foi empreendedora. Meu pai teve de loja de material de aquarismo até distribuidora de salgadinho de bar, meu tio construiu a maior rede de salões de beleza da zona norte e até hoje não se passa uma semana sem que minha mãe me fale uma ideia nova que ela teve (Se eu publicar alguma, ela me mata). O fato é que o empreendedorismo está no meu sangue.

No final de 2011, eu e meu amigo Daniel resolvemos montar uma startup. Na ocasião eu tinha um site que revendia instrumentos musicais. Nada muito formal, mas era uma escola pra mim. Estava ganhando dinheiro, me mantendo, tive a oportunidade de largar um emprego público e fazer mais dinheiro em casa de cueca do que indo perfumado até o prédio da FEA. Falar sobre a Apoio Musical levaria até mais de um post sobre os 2 anos que eu a mantive no ar e ela me manteve.

Bom, montamos essa startup porque estávamos vidrados em Crowdsourcing. Queríamos muito, que o crowdsourcing fosse um jeito de dar às empresas a oportunidade de gastar pouco pra ter ideias de qualidade e de dar às pessoas a oportunidade de trabalhar em projetos de grandes empresa, mostrando seu potencial.

 

O primeiro problema que enfrentaríamos era o do ovo e o da galinha: como teríamos empresas sem ter pessoas interessadas em anunciar e como teríamos pessoas pra participar dos desafios sem ter empresas com desafios?

Enfim, resolvemos começar buscando às pessoas. (O que hoje eu acredito que não foi a melhor estratégia).

Pra alcançar essas pessoas nós resolvemos criar um Desafio com Ideias que pudessem melhorar a cidade de São Paulo. Chamamos isso de Desafio São Paulo.

Criamos um aplicativo para o facebook pra poder receber as ideias, já que ainda não tínhamos uma plataforma criada e não me lembro como alguém gostou do desafio e ele foi parar no Catraca Livre.

ideias-na-mesa-catraca-livre

Isso foi o suficiente pra várias pessoas entrarem no Desafio. Nisso tivemos um outro problema: Como escolher qual ideia é a melhor? E nisso, a CAOS Focado que é uma empresa de consultoria nos ajudou criando um método objetivo pra definir quais eram as melhores ideias (eu deveria ter filmado pra mostrar quão genial foi o Miguel Chaves resolvendo isso pra gente).

A startup como você já previu no começo do texto, escafedeu-se, fizemos o desafio, não conseguimos fechar com nenhuma outra empresa um desafio sequer, apesar de negociar durante meses com uma empresa grande da área de turismo. Então o que eu estou comemorando aqui como um pequeno prazer? Olhe as ideias escolhidas como as melhores para São Paulo no nosso desafio e pense no que mudou em São Paulo de 2012 para 2015.

  • Ciclo Faixas com acesso a CPTM nas marginais
  • Menos vagas de rua para carros
  • Ruas de lazer aos domingos
  • Transporte Coletivo 24 horas
  • WiFi gratuito em locais públicos

Isso tudo começou a mudar em São Paulo e vai continuar mudando porque agora já é tendência. Se quiser ter certeza, confere meu post original de quando eu publiquei o desafio em março de 2012:

 

http://blog.ideiasnamesa.com.br/desfile-das-campeas-desafio-sao-paulo/

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